domingo, 4 de outubro de 2015

Aleatoriedades #4 - Bond e eu/Expectativas para 007 contra Spectre!

Daniel Craig, depois de Skyfall você subiu no meu conceito, mas o Sean Connery vai ser sempre o melhor James Bond.


Que estranho duas imagens seguidas, né?
Ah, James Bond! Que ícone! Como não amar o 007 e suas histórias? Eu lembro da saudosa época das locadoras, onde todo mês eu alugava uns dois (às vezes três) filmes do agente secreto inglês (geralmente eu alugava um filme por semana, então mais da metade das minhas visitas a locadora resultavam em um desse filmes [os outros eram geralmente Star Wars, Indiana Jones e Jurassic Park, mas eu variava ocasionalmente. Teve uma vez em que aluguei Cidadão Kane... eu devia ter uns dez, onze anos]). Nessa época meu intérprete favorito de Bond era Roger Moore, mas depois comecei a gostar mais de Sean Connery, pelo fato de as histórias dos filmes dele serem melhores (além de ele ser um mito, claro).
Eu gostava tanto desses filmes que, de Natal (não me recordo o ano), pedi o box de filmes do Bond. Eu o ganhei, e assisti os filmes (bons) diversas vezes. Atualmente, possuo todos os filmes lançados menos o Skyfall (simplesmente por não haver necessidade de se comprar filmes hoje em dia, salvo em raras exceções [como os blu-rays do Kubrick]),
Algum tempo depois, após um batalha contra o constante esgotamento, adquiri uma edição de Cassino Royale (para quem não sabe, os filmes do 007 foram inspirados em livros escritos por Ian Fleming [que por sinal trabalha na Divisão de Inteligência Naval britânica na Segunda Guerra Mundial... foda, né?]). A visceralidade do livro foi um tapa em minha cara infantil. Naquelas páginas jazia um James Bond muito mais realista do que o apresentado pelos filmes, além da própria história ser cruel em diversos pontos. Eu sempre estive acostumado a ler livros não recomendados para mim, e não consigo relembrar muito bem como eu me senti lendo (além do meu choque ao ler a última frase do livro: "A vadia morreu.". Isso eu nunca vou esquecer), mas pensando agora, acho meio louco. Duas palavras: aquela tortura.
Cassino Royale se tornou instantaneamente um dos meus livros preferidos, e está na lista até hoje (um dia farei review de todos). Infelizmente, na época em que li era o único livro acessível do agente, então fiquei um tempo sem Bond...
momento que parece propaganda mas não é
...mas recentemente tudo mudou com o relançamento dos livros pela Alfaguara, e quando terminar The Martian (me recuso a chamar de Perdido em Marte... ele SABE que está em Marte, porra), que iniciarei após finalizar esta postagem, começarei a leitura do meu terceiro livro do 007.
Mas vamos para o que importa.



007 contra Spectre. Minhas expectativas para este filme estão no teto, visto a qualidade de Skyfall, e aqui as apresentarei (me baseando nos três trailers lançados).
Em primeiro lugar, SPECTRE, porra! A Special Executive for Counter-intelligence, Terrorism, Revenge and Extortion (odeio esses nomes merdas feitos para criar siglas) está de volta, após anos de batalhas judiciais. É engraçado que o primeiro trailer referencia isso, com o "Bem-vindo, James. Há quanto tempo.". Em inglês fica ainda mais óbvio: "It's been a long time."
Sim, Spectre. Sentimos saudade.
Sobre o primeiro trailer, não há muito a ser dito. Temos o cara cuja íris ocupa todo o olho, temos o clássico chalé na neve, elemento recorrente em filmes do agente, temos o que parece ser o funeral do marido (possivelmente um agente da Spectre) de Lucia Sciarra (personagem de Monica Belluci), temos um anel muito maneiro e temos, no final, a reunião da organização terrorista. Achei interessante como eles deram uma aproximação a máfia para a Spectre, mas meu lado nostálgico não curtiu tanto. Relativo ao primeiro trailer, isso é tudo. (Não, não esqueci da foto. Isso vira depois).
O segundo trailer é o melhor e o que agrega mais informação, sem dúvida. No começo, vemos o que deve ser a cena de abertura do filme: James Bond no México. Vocês notaram que TUDO hoje em dia tem algo a ver com o México? 007 contra Spectre vai ter cena no país, Batman v Superman também, etc. De qualquer forma, interessante saber que teremos o agente se disfarçando. Referencia os filmes, mas não de mais, graças à R'hllor. Imaginem o Daniel Craig vestindo de palhaço.
Simultaneamente a esse começo, temos o novo M, Gareth Mallory, interpretado por Ralph Fiennes, dando uma bronca em Bond. Outro elemento recorrente. Temos então um pouco da esquizofrenia desses novos filmes. Na cena, Eve diz que Bond está "apenas começando". De fato. Após Skyfall, tudo foi renovado de maneira a ser semelhante a como era cinquenta anos atrás. Temos um Q, um novo M e a Moneypenny como secretária. Todos os elementos estão lá, tudo está perfeito para diversos novos filmes... mas eles ficam ressaltando que o 007 está velho. Que estão pensando em substituir o ator é sabido, mas será que estão querendo substituir o PERSONAGEM? Dá agonia só de pensar. Mas se não for isso, porque ressaltar isso, se ao mudarem para um ator "mais novo" tudo vai sumir? Estranho.
Após isso, temos outro momento nostalgia: Q mostrando um carro (Aston-Martin, claro) a Bond. Realmente, é um belo carro. O agente então pede a Q para fazê-lo desaparecer, e parece que isso acontece. Pois então vemos o personagem perguntando para o cara com a íris ridiculamente grande onde está "ele" (daqui a pouco falaremo sobre esse "ele"). É basicamente a mesma cena do primeiro trailer, apenas mais sucinta.
Depois disso temos Bond pegando a Sciarra, um pouco de treta e então a primeira aparição da personagem de Léa Seydoux: Madeleine Swann. Pelo que parece, o motivo para da ida ao chalé é ela. Temos então a clássica cena de "Por que eu deveria confiar em você?" "Porque agora sou sua melhor chance de continuar viva."
Mais cenas de ação, e, finalmente, mais cenas da Spectre-máfia. Descobrimos então que a Madeleine tem conexão com a organização, pois é ela que diz o nome para Bond e Q, que parece ou estar hackeando ou estar sendo hackeado (se for a segunda opção, tá ficando repetitivo, hein).
Após isso, temos um momento que foda/que merda hein. Isso acontece quando você acha um momento foda, mas acha que, inserindo ele no filme, calculando as consequências desse momento, fica um merda.
O momento a qual estou me referindo é a parede com a lista dos agentes da MIG (acho) que morreram servindo o país, e alguém (Spectre) pichou o nome de James Bond lá. Sim, é uma cena foda para caralho, é tipo o melhor jeito de ameaçar alguém (cof cof máfia cof cof) mas junto com ela vem a fala "E sabe quem liga todos eles?" "Eu."
Pera, como assim? A Spectre só existe por causa do James Bond? Ela é uma organização de vilões do 007, é isso? Mais infantil impossível. Nos filmes antigos, a Spectre só começou a levar o Bond a sério após vários "prejuízos" causados por ele. Se formos olhar a sigla, é uma organização dedicada a "Contra-Inteligência, Terrorismo, Vingança e Extorsão", e não a só "Vingança". Se não seria SPR. Ou melhor ainda: SPKB (Special Executive for Killing Bond).
Claro que podem ser as famosas falas safadas, colocadas para te confundir. Sinceramente, espero que seja isso.
E então nos deparemos com algumas falas do vilão do filme, interpretado por Christopher Waltz, chamado de Fra-- HAHAHAHAHA. Pera, pera. Eu consigo falar sem rir. Franz O-- HAHAHAHAHA. Descul-- HAHAHAHA. Desculpa, gente. Só preciso me acalmar. Então, o nome do vilão é Franz OberhaHAHAHAAHuser. Franz Oberhauser. Por que é engraçado?, vocês podem me perguntar. Bom, é só raciocinar. O cara está sentado na ponta da mesa. É claramente o líder da Spectre. É interpretado por um ganhador de dois Oscars. E não é o Blofeld?
Ernst Stavro Blofeld é, sem dúvida, o maior inimigo de James Bond. Seria burrice não o usar no filme. Na realidade, vou mais além: seria um insulto a Daniel Craig não o usar no que é provavelmente o último filme do ator como o personagem.
Ah, mas em uma entrevista o Christopher Waltz falou que não estava interpretando o Blofeld.
Uma palavra: Khan. Ou melhor ainda: KHAAAAAAAAAAAAAN. Vocês lembram quando o Benedict Cumberbatch falou que não era o Khan? Então.
Porém, podia ser um blefe duplo, porque eu garanto que 90% da população mundial acha que o Waltz é o Blofeld. Botaram ele com um casaco Nehru, até, na parte que ele fala "Fui eu, James. O autor de toda sua dor."
(Pra quem não sabe, é o casaco característico do Blofeld [e do Dr. Evil])
Essa frase, por sinal, a frase MAIS BLOFELD já escrita na história da humanidade. Nunca foi pronunciada tamanha escritura blofeldística, e o casaco não ajuda com o blefe.
Mas e se for, como eu citei acima, um blefe duplo? Se ele não é o Blofeld, quem é?
Vamos primeiro pensar em que o Franz Oberhauser seria se não fosse o Blofeld. Para isso, voltemos ao primeiro trailer. No começo, a Eve entrega para ele objetos pessoas recuperados de Skyfall. Entre eles, uma foto, onde estão (provavelmente) o pequeno James, seu pai, Andrew Bond, e mais um elemento secreto, cuja face, na foto, foi removida. Seria um irmão do 007? Se fosse, provavelmente seria Oberhauser. E se Oberhauser fosse irmão de Bond, eu preferiria que ele NÃO fosse o Blofeld. A relação dele com o agente seria muito pessoal (apesar de já aparentar ser pessoal, pelos trailers. Falarei mais sobre isso daqui a pouco.), além de que ele teria três identidades, X Bond, Franz Oberhauser e Ernst Stavro Blofeld.
Mas voltemos a pergunta que eu fiz. Seria um irmão do 007? Não, e eu respondo isso com convicção. Na realidade, existe outro personagem com o sobrenome Oberhauser na mitologia de Fleming. No conto Octopussy, o agente se lembra de Hannes Oberhauser, um instrutor de esqui, que foi uma figura paternal para ele, etc. Seria, então, Franz Oberhauser, sendo filho de Hannes, um amigo de infância de Bond? Bem mais interessante, porém muito pessoal ainda. Eu quero que Waltz seja Blofeld, mas...
Quem seria o Número 1 da Spectre, então? Segundo a internet, pode ser QUALQUER UM. A primeira suspeita foi Lucia Sciarra (personagem de Monica Belluci) por causa do... nome dela? Sciarra é o nome de uma província em Palermo, na Sícilia, e também denota áreas vulcânicas. E o que isso tem a ver? Bem, originalmente, a base da Spectre era num vulcão, e... ahn, bem, é só isso.
E tem gente que acredita.
Para vocês terem idéia, no segundo trailer o ator Andrew Scott (que interpretou o Moriarty em Sherlock) aparece por meio segundo... e tem gente que acha que ELE pode ser o Blofeld. 




Galera, só porque ele fez um gênio do crime arqui-inimigo de um ícone inglês... não quer dizer que ele vá fazer TODOS os gênios do crime arqui-inimigos de ícones ingleses. 
Ok, vamos supor que Waltz/Oberhauser é Blofeld, então. É o mais provável. A única coisa que me incomoda nele e na Spectre é a proximidade que eles têm do Bond (além do negócio da máfia). Tipo, o Oberhauser chama ele de James. James? Sério? Onde foi parar o bom e velho "Mr. Bond"? Pensando bem, em Skyfall o Silva chamava o 007 de James também... poxa, se nesse novo filme ninguém chamar ele de Mr. Bond prevejo um fracasso.
De qualquer forma, vamos para o terceiro e último trailer. Este trailer tem diversas coisas reaproveitadas dos outros, mas também tem passagens inéditas, algumas interessantes outras não.
Parece que, além do Bond na neve, teremos Bond no deserto. E o que ele está fazendo no deserto? Está no QG da Spectre, claro! Vocês não fazem ideia em como fiquei feliz quando vi isso. Um laboratório no meio do deserto? Isso é Spectre. Não aquela parada mafiosa.
Temos também o Bond tentando matar o Oberhauser, mas sendo impedido por vidro à prova de balas (essa cena não diz muita coisa, mas eu achei interessante).
Mas o ápice do trailer é, sem dúvida, o diálogo entre o 007 e o Número 1. Podemos retirar desse diálogo que tudo isso é pessoal para os dois. Como é dito, "é uma questão de ponto de vista". O agente secreto foi para lá não com o objetivo de desmantelar a organização. Ele foi lá com o objetivo de matar o Oberhauser. Para alguém frio que nem é ele, é estranho. Com certeza eles devem ter um passado trágico juntos.
Infelizmente. Eu gosto da Spectre como organização que não se compromete. Ela tá lá, faz as extorsões, mata gente, de boa. O líder também não se compromete, fica acariciando o gato o dia todo. Esse tal de James Bond deu prejuízo pra gente? Foda-se, deixa ele. Não vamos perder tempo. Eu gosto de chamarem o Bond de Mr. Bond. Gosto de sequestrarem ele e tratarem ele como um convidado rico em um hotel cinco estrelas. Gosto dos laboratórios no meio do deserto, que, graças à R'hllor, estarão no filme.
Mas, acima de tudo, eu gosto de bons filmes.
E a MGM, a Sony e o Sam Mendes conseguiram me proporcionar isso em Skyfall, então eu confio neles.
Que venha 007 contra Spectre.

Procurando um engenheiro que saiba construir piscinas para tubarões,
                                                                                                                           Gabriel FB

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Aleatoriedades #3 - Procrastinação, Skoob e Douglas FUCKING Adams

Não, essa não é uma das postagens que eu citei ontem (tecnicamente hoje, mas era de madrugada, então pra mim era ontem).


Ah, procrastinar! Não existe verbo mais amado no mundo. Por meio dessa ação mágica, você pode ignorar seus compromissos, e verdadeiramente trabalhar e relaxar (como diria um grande sábio), só que sem trabalhar.
Você abre o YouTube e diz para você mesmo: só um vídeo de cinco minutos. Duas horas depois você está vendo um tutorial de adestramento de girafas.

Girafa procrastinando ao invés de... fazer o que as girafas fazem, eu sei lá, não sou biólogo
Hoje eu devia ter terminado um texto muuuuuito chato para um competição que nem lembro de ter me inscrito, mas enquanto scrollava o saudoso CaraLivro (enquanto vertia uma lágrima, de tanto ler merda), me deparei com a página do Skoob. Uma coisa que eu sempre deixo para depois é fazer uma conta no Skoob, então resolvi deixar para depois o texto e fazer a conta.
É nessa parte que o texto deixa de ser sobre procrastinação e vira sobre o Skoob.

Logo do Site

(Não, não é a Skoob, é o Skoob, tem site implícito ali... eu acho. Foda-se, vou chamar de o Skoob até a minha morte.)
O Skoob é basicamente uma rede social (ah, mas se é uma rede social poderia ser A Skoob, seu animal!!11!!!!111 Você chama o Facebook de A Facebook? Caso encerrado.) para leitores. Ela tem três usos: achar pessoas com mesmos gostos que você, ler reviews, e, é claro, se gabar, além de um quarto uso: procrastinar. Você fica horas adicionando o livros que leu, se questionando se ele merece quatro ou cinco estrelas, etc. Este último fator é um problema para mim, pois eu geralmente abandono os livros que não gosto (sim, eu sei que existe a opção "Abandonei" no Skoob), então os únicos livros que eu li por completo e não gostei são ou livros-que-eu-gostava-e-passei-a-desgostar ou livros-que-todo-mundo-gosta-e-eu-não-gostei-mas-li-até-o-final-para-poder-falar-mal-com-substância (por sinal, a menor nota que eu dei no Skoob [duas estrelas] foi para um livro que TODOS gostam... não direi qual é, mas é o suficiente para me odiarem para sempre).
O ponto em que quero chegar é que a maioria dos livros da minha estante no Skoob tem quatro ou cinco estrelas, e tem vários em que doeu não dar pontuação máxima. Na maioria dos livros que não participam de séries eu taquei o foda-se e dei 5/5, já que "não dá pra comparar". O problema é quando é uma saga (ainda bem que a minha edição de Nárnia é a definitiva hu3hu3hu3br). Um exemplo é As Crônicas de Gelo e Fogo, uma das minhas séries literárias preferidas. Avaliando separadamente, pra mim todos merecem nota máxima (sim, eu gosto de O Festim dos Corvos). Comparando entre eles, porém... Todos concordam que não dá pra dar a mesma nota para A Fúria dos Reis e A Tormenta de Espadas, por exemplo. Baseando me nisso, dei cinco estrelas apenas para recém-citada A Tormenta de Espadas e para A Guerra dos Tronos (primeira iteração das saga).
E logo após isso joguei esse método no lixo.
Vou contextualizar. Pra quem não sabe, minha saga preferida (não meu livro preferido, minha saga preferida) é O Mochileiro das Galáxias. Desde que li O Guia do Mochileiro das Galáxias, me apaixonei pela escrita de Douglas FUCKING Adams. Seu estilo sarcástico é simplesmente tudo que eu sempre quis, na época.

A Enciclopédia Galáctica define Douglas Noel Adams como um escritor britânico responsável pela série O Mochileiro das Galáxias e pelos livros do detetive Dirk Gently, nascido em 1952 e falecido em 2001.
Eu defino ele como um dos escritores mais fodas já vivos e meu maior ídolo.

Prosseguindo, quando fui avaliar a Trilogia de Cinco (que na realidade têm seis volumes), não resiste: dei 5/5 para todos. Parecia... errado dar uma nota diferente. Esses livros moldaram uma grande parte da minha personalidade. 
Além disso, eu possuo semelhanças com ele. Já foi dito que Douglas escrevia "de forma lenta e dolorosa". Para quem não sabe, eu sou um aspirante a escritor, e quando abro o Word é assim que escrevo. E após fechar o aplicativo (que devia ser de graça) eu me sinto como se não tivesse feito diferença o que escrevi. Falta muito pra eu terminar. Nunca vou conseguir. Mas então pensou nesse escritor fantástico, que mesmo escrevendo dessa maneira alcançou um nível de iluminação em sua escrita a la Siddharta Gautama ou Danny Torrance. 
Se eu pudesse reviver alguém, trazer uma alma de volta do Reino de Hades, não tenha dúvida que seria Douglas Noel FUCKING Adams.

Parando com a procrastinação,
                                                       Gabriel FB

Aleatoriedades #2 - Sobre eReaders e Livros

Porra, 6378292 dias sem postar e me vem com essa postagem de merda!1!!!!!1!!
Relaxa que eu tem mais três posts no forno (quatro, se contar um que quero escrever desde o ano passado e não escrevi ainda. Dica: quando for feito, vai deixar todo mundo puto). Mas enquanto eles não chegam, aproveitem esse...


eReaders, também conhecidos como e-Readers, também conhecidos como e-readers, também conhecidos como Edgar William Jacobi. Epa, esquece.

Alguns e-leitores

Os leitores eletrônicos são, indubitavelmente, maravilhas da tecnologia. Neles você pode armazenar uma biblioteca de Alexandria, e lê-la confortavelmente em uma tela que mimica quase que perfeitamente o papel de um encadernado. Realmente, são produtos maravilhosos.
Exceto quando quebram.
Eu estava lá, galera. Eu estava lá quando a força dos eReaders falhou. No meio de minha leitura de Mundo Perdido, de Michael Crichton, o aparelho se deslocou de minha mãos como se um Isildur invisível estivesse cortando meus dedos, e caiu no chão. Tentei arrumar, mas foi infrutífero. Não sobrou força nenhuma no mundo dos eReaders.
Nossa, estou cheio de referências hoje. De qualquer forma, o problema é esse. Quando o leitor quebra, você fica desnorteado. Toda sua biblioteca desmorona. Nesse momento você descobre como os egípcios se sentiram quando a Biblioteca de Alexandria queimou.
Eu tenho o costume de reler os livros que eu gosto. Devo ter lido O Guia do Mochileiro das Galáxias umas quatro vezes, por exemplo, e quando quebrei o e-reader perdi essa opção, sendo que dois dos meus livros preferidos (top 10) eu li no aparelho: O Iluminado, de Stephen King, e Jurassic Park, do já citado Michael Crichton (na realidade, eu já tinha lido ele uma vez, faz uns anos - peguei ele na biblioteca da escola -, mas só se tornou um dos meus livros preferidos após a releitura.
(Ah, por sinal, aproveitei a promoção pica que está rolando na Amazon para adquirir a lindíssima edição da Aleph [não, não é propaganda]. Comprei outro dos meus livros preferidos que não possuo nessa promoção [eu o havia perdido], mas não direi qual é. Um dia farei review de todos os meus livros preferidos... mas esse dia não é hoje.)
Quando o meu Kobo quebrou, essa opção sumiu, e...
(Sem querer abrir outros parênteses mas já abrindo, enquanto escrevo esse post estou ouvindo a música do Hawaii Five-0, e estou me sentindo como se estivesse fazendo algo realmente importante, como salvar a Merry [e mais uns milhares de transeuntes] de Akhaten ou tentando combater o império criminoso de Wilson Fisk/Pablo Escobar.)
Bom, basicamente é isso. É chato não poder reler seus livros favoritos.
Eu ia escrever mais, mas preciso fazer uma redação cabulosa, então até daqui 239327891 dias.
Fazendo uma redação cabulosa,
                                                       Gabriel FB

sábado, 8 de agosto de 2015

[(G)old] Aleatoriedades #1 - Yami Yugi, o Traficante de Cartas!

Como expliquei no post de Apresentação das Categorias, estarei republicando alguns textos da fase antiga do blog, com pouquíssimas alterações (como a numeração) e com o Selo (G)old. Este é um deles. Espero que gostem!

Destruindo sua infância em três, dois, um...


Se você já assistiu Yu-Gi-Oh! sabe que tanto Yugi Muto (o protagonista) quanto Yami Yugi, também conhecido como Atem, que é a alma de um faraó antigo, são fanáticos por Monstros de Duelo (o nome do jogo de cartas dentro do anime).

Yugi quando "possuído" por Atem
Teve um momento, por exemplo, onde um cara aleatório estava roubando a Téa, e daí o Atem toma o controle, e sabe o jeito que ele usa para "acabar" com o bandido? Ele puxa o deck dele e desafia o cara para uma partida. Tá, eles não chegam a jogar realmente o jogo, o Yugi simplesmente fala "quem pegar a melhor carta vence". Ele acaba ganhando, pois a Fé no Coração das Cartas (e um baralho estrategicamente embaralhado) lhe dão o Mago Negro.
Então, eu estava assistindo aquela aberturinha de "quando as pirâmides ainda eram recentes" e fiquei com uma pergunta na cabeça. Assiste a abertura aí e daqui a pouco te falo.
Na realidade... FAIL. Não achei a partezinha que estou procurando, então clica aqui. Esse link te levará para o primeiro episódio da série no AniTube. A abertura a que estou me referindo é o primeiro trecho de episódio. É só clicar play e pronto.
Agora vamos a o que interessa. Se você tiver mais que dois neurônios teve ter percebido que o "jovem faraó" é o Atem, e foi o "jovem faraó" que baniu os jogos, ou seja, o "Atem", o cara mais viciado em Monstros de Duelo, baniu o jogo.


Foi assim que eu me senti. E daí eu matutei um pouco e descobri. Eu acho que o narrador interpretou errado o que estava escrito. A palavra certa não é "banir", e sim "proibir".
COMO ASSIM?
Calma, porra! Por acaso vocês conhecem o Al Capone?

Esse cara aí
Claro que conhecem. Vocês sabiam que 1) ele trabalhava com comércio de bebidas, 2) em 12 de janeiro de 1920 foi aprovada a Lei Seca, que proibia comércio de bebidas e 3) ele ficou rico pra caralho depois disso. Sacaram?
Antes da Lei Seca eles vendiam uma bebida pelo preço e com teor de alcoólico y. Depois da Lei Seca eles passaram a vender, clandestinamente, uma bebida com preço e teor alcoólico , sendo que era menor que z, e que era maior . Se eu podia ter simplesmente falado que eles começaram a vender as bebidas por um preço maior e com um teor alcoólico menor? Sim, eu podia.
Entenderam a ligação? O Atem proibiu as cartas, e com um outro nome começou a vendê-las mais caras ainda. Aposto que ele também teve ter aberto um Antro de Yu-Gi-Oh!. E não para por aí. Como é ele que vende, ele sabe pra quem vendeu, e quando quiser uma biga nova é só falar pra polícia egípcia ir revistar a casa do cara que comprou cinco Magos Negros e pronto, mais uma fiança para os cofres reais.
Claro, podia ser por motivo de segurança, já que as cartas de fato contém poder, mas quando o Atem está no corpo de Yugi ele não faz esforço algum para banir o jogo novamente.
Depois de tudo isso, podemos concluir que ou Atem era um grandíssimo hipócrita ou isso é apenas outra incongruência de anime.
I Want to Believe que é a primeira opção (favor ler ouvindo a música do Arquivo X)..

Pensando como isso daria um ótimo episódio de Film Theory,
                                                                                                          Gabriel FB

sábado, 11 de julho de 2015

CSC News #1 - Animação de Batman - A Piada Mortal, AI MEU CORASSAUM

E aí, galera! Hoje venho trazer o primeiro CSC News desta nova fase do blog, mas antes quero dizer uma coisa.
O objetivo deste quadro não é informar as pessoas, porque geralmente todo mundo já sabe desse tipo de coisa uma ou duas horas depois do anúncio. O meu objetivo principal com esse quadro é dar minha opinião sobre as notícias, e talvez adicionar uma ou outra informação. Dito isso, continuemos.
Ontem, dia 10, no painel da animação Justice League: Gods and Monsters, o diretor e roteirista Bruce Timm anunciu o clássico de 1988, Batman - A Piada Mortal, irá ganhar um longa animado em 2016.
Ainda não sabemos a opinião de Alan Moore, escritor deste clássico, que desaprova adaptações de suas obras e manda os cheques para o desenhista (neste caso Brian Bolland), mas a minha opinião é: QUE FODA.

Eu quando li a notícia

A Piada Mortal é sendo dúvida uma das melhores coisas que eu já li na minha vida, e tá no quarto lugar na minha lista de HQ's que eu gostaria que ganhassem animações (está atrás apenas V de Vingança [sim, eu sei que já tem filme, mas convenhamos: é bem fraquinho comparado com a HQ], de O Reino do Amanhã [isso precisa acontecer... imaginem uma animação com os traços do Alex Ross] e de Sandman [me arrepio só de pensar]).
Porém, nem tudo é um mar de edições de luxo: como diabos eles vão transformar uma história de quarenta páginas em um longa?
A Piada Mortal é perfeita por ser breve, por não ter rodeios: é uma história atemporal. Para transformá-la em uma hora e meia de animação teriam que fazer uma coisa que não me agrada: teriam que hobbitizar.

Hobbitizar
v.t. Tornar a obra original maior para faturar, encher linguiça.
Sin. Peter-Jacksonzar, estender-para-ganhar-dinheiro.
Ex: DC vai hobbitizar A Piada Mortal

E como esta HQ é perfeita, ela praticamente não deixa espaço para hobbitização (Alan Moore deve ter prevido o futuro, não é à toa que o chamam de Mago), o que é bom por um lado, mas se pensarmos que eles irão hobbitizar de qualquer jeito, isso se torna um pouco assustador.
Na realidade, acabei de reler aqui a minha edição, enquanto estava escrevendo, e achei um espaço para peterjacksonzação, que com certeza será utilizado: a parte (ou melhor, a página) onde o Cavaleiro das Trevas está procurando o Coringa e interroga um pessoal (página 29, leia aqui).
ai ai
Não fodam tudo, DC e Warner.

Rezando para um dia ser lançada a animação de O Reino do Amanhã,
                                                                                                                         Gabriel FB

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Apresentação do Título

E aí, pessoal! Eu estava querendo começar a nova fase do blog pra valer hoje, com algum post interessante, mas daí quando vi já eram dez e meia e eu ainda quero jogar CS:GO e ler Kenobi (saiba mais sobre este livro aqui [não, não estou sendo pago]), então vou fazer alguma coisa simples só para não dizerem que eu não posto.
Irei explicar porque este blog se chama como se chama: High-Tech Special Forces Unit CSC.
Para quem joga videogame, a origem da parte do "High-Tech Special Forces Unit" é óbvia, mas como ninguém é obrigado a jogar, irei explicar.
Este nome vem da unidade "High-Tech Special Forces Unit FOXHOUND", conhecida apenas como FOXHOUND, que existe no mundo da franquia Metal Gear (para quem não sabe, Metal Gear Solid é um dos meus jogos preferidos, quiçá o preferido, por isso resolvi homenagear esta fantástica série de jogos).

Logo da FOXHOUND

Já a parte do "CSC" é invenção minha. O primeiro nome deste blog era "Críticas sobre Cinema" (é daí que vem a sigla CSC, obviamente), que era só o que isto seria no começo, mas daí comecei a variar nos temas, e adicionei o subtítulo "Não é só sobre isso!" (por isso se você ouvir [ou melhor, ler] eu falando isso alguma vez agora já sabe de onde vem), mas como resolvi fazer um reboot do blog decidi mudar o nome também, e como já utilizava esta sigla para várias coisas acabei botando no título.
E foi assim que o título do blog nasceu.
E é só isso por hoje, pessoal,
                                                  Gabriel "o Nomeador" FB

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Apresentação das Categorias

E aí, pessoal! Como prometido, farei uma breve apresentação sobre a engine do blog, falando um pouco sobre como funciona as categorias do blog. Sem mais procrastinação; comecemos:

Apresentações: esse não é o primeiro na ordem alfabética, mas começarei com ele porque é o mais simples. Basicamente, as apresentações, sejam de categorias novas ou de qualquer tipo de novidade, serão feitas em posts com esta tag, ou seja, se tiver em dúvida como alguma coisa funciona, é só ir nesta categoria.

Aleatoriedades: sem dúvida meu quadro preferido. Nos posts desta série eu falo o que der na telha. Pode ser Yu-Gi-Oh!, Homem de Aço ou Fisica Quântica, se não se enquadrar em outra série cai aqui.

Cadê você, Ra's al Ghul?: um quadro que acabou caindo em desuso, mas eu gosto dela. Como a maioria de vocês deve saber, Ra's al Ghul é um vilão da DC Comics (um dos meus preferidos), e tem como objetivo a purificação mundial, ou seja, ele quer cometer genocídio para salvar a terra - e pior que faz sentido. No nosso querido planetinha azul existe muita gente burra que merecia a visitinha do Cabeça de Demônio, e é daí que vem o título - coisas burras caem aqui.

Clichês de CreepyPastas: esta é uma tag que ficou (relativamente) conhecida e que acabou saindo do Aleatoriedades, que é onde se originou. É onde eu discuto minúcias sem sentido do gênero textual denominado de CreepyPasta.

CSC Magazine: onde eu ocasionalmente posto histórias de minha autoria.

CSC News: essa é óbvia. Neste quadro eu publico notícias relevantes aos temas do blog (nerdices, cultura popo, etc.).

Easter Eggs: ocasionalmente eu boto coisas escondidas em minhas postagens, pequenos easter eggs, e os marco com essa tag para vocês saberem onde procurar.

ESPECIAIS de Halloween: em todo final de outubro eu faço um Especial de Halloween, onde compilo fatos assustadores, traduzo creepypastas, etc. É um quadro que sempre acaba ganhando bastante visualizações.

Filmes: como as reviews são geralmente de filmes, esta tag existe para facilitar a procura de criticas cinematográficas.

Flash Post: postagens rapidinhas, escritas rapidamente por mim, geralmente pra encher linguiça (ei, eu sou honesto). Podem ser qualquer quadro.

HQ's: histórias em quadrinhos são uma parte grande deste blog, então pode ser considerada uma categoria as postagens que falam sobre a fantástica Nona Arte.

Pokémons Brazucas; outro quadro que surgiu no Aleatoriedades e ganhou autonomia. Nele eu traduzo nomes de Pokémons da maneira mais Herbert-Richersca possível.

Reviews: autoexplicativo. Podem ser críticas de filmes, livros, HQs, animes, mangás, animações, churrasquinhos da esquina, meias pretas e oxigênio. Geralmente são de filme (o que se tornará óbvio quando eu explicar o motivo do título - o que ocorrerá provavelmente amanhã).

Selo (G)old: como disse no primeiro post da nova fase do blog, o CSC chegou a ter quase duzentas postagens, que eu deletei para começar a recém citada nova fase. No meio destes posts jaziam alguns textos interessantes dos quais eu me orgulho, então estarei republicando-os. Vale a pena ressaltar que qualquer categoria pode ter este selo.

Selo RANT: reviews negativos. Boto este selo porque a galera gosta mais quando eu esculacho do que quando eu elogio, então eu facilito.

Top X Plus: onde eu enumero coisas. Habita dentro do Aleatoriedades (ou não). Meio autoexplicativo também.

World's Next Super Hero: onde eu falo sobre algum herói específico. No futuro este quadro servirá também para medir o nível de poder do herói para colocar ele para lutar com outro herói em um quadro ainda não nomeado.

Por enquanto, as categorias principais são essas. Adicionarei novas no futuro.
Categorizando, 
                           Gabriel FB

Apresentação do Retorno

E aí, galera! Meu nome é Gabriel FB e este é meu blog.
Possuo ele faz alguns anos, e postei nele irregularmente nesse meio tempo. Disso saíram posts legais, mas também saíram segmentos gramaticais comparáveis a lixo radioativo e até a The Big Bang Theory (sim, eu odeio esse show... CHOLA MAIS).
Por causa desta última categoria transformei a porra toda em rascunho e resolvi começar do zero.
Claro que não desperdiçarei o já pronto modelo. Pode-se dizer engine do blog, se você for ligado em programação. Neste molde existem diversas categorias, as quais você pode checar em aqui ou clicando em "Categorias" na parte abaixo do título. Até agora elas não direcionam a nada, mas espero corrigir isso em breve. Farei um post para detalhar mais sobre cada categoria, também.
Além disso, ocasionalmente republicarei certas postagens do antigo blog, pérolas que antes estavam escondidas em meio a lama e que agora receberão tratamento devido.
Para este post reservei apenas este pequeno falatório, guys.
Até mais.
Largando o botão de restart,
                                                   Gabriel FB